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PIBID MATEMÁTICA - ACÕES

No Edital CAPES/DEB Nº 061/2013 – PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID a UTFPR aprovou para mais quatro anos o projeto institucional, envolvendo os cursos de Licenciatura nos Câmpus de Curitiba, Pato Branco, Toledo, Francisco Beltrão, Dois Vizinhos e Cornélio Procópio.

 

O subprojeto envolvendo o curso de Licenciatura em matemática do campus Pato Branco é denominado PIBID Matemática PB. As atividades previstas para este subprojeto visando à formação integral do futuro professor estão organizadas em 20 ações que integram a Universidade às escolas parceiras e seguem descritas abaixo:

 

 

AÇÃO 1. AÇÕES COLABORATIVAS

 

Envolvimento dos demais professores do curso de Licenciatura em Matemática que tenham formação em Matemática ou Educação Matemática e que desejarem colaborar com o subprojeto, desenvolvendo seminários, orientando pesquisas pedagógicas, orientando o desenvolvimento de projetos a serem realizados nas escolas parceiras dentre outras atividades. 

 

 
 
AÇÃO 2: SELEÇÃO DE BOLSISTAS

 

Selecionar, por meio de edital e banca de avaliação, formada por professores do curso de Licenciatura em Matemática convidados para este fim, os bolsistas licenciandos e professores supervisores das escolas parceiras, de modo a compor a equipe de trabalho

 

 
 
AÇÃO 3: ORIENTAÇÕES INICIAIS

 

Reunião inicial da coordenação do projeto com os professores supervisores e com os bolsistas acadêmicos do PIBID, com o intuito de apresentar este subprojeto e delimitar temas matemáticos a serem estudados pelos alunos no decorrer do mesmo, advindos das necessidades dos alunos das escolas parceiras.

 

 

 
AÇÃO 4:  RECONHECIMENTO DO CONTEXTO ESCOLAR

 

Visitas iniciais dos alunos da Licenciatura, bolsistas do PIBID, acompanhados do coordenador, à todas as escolas envolvidas no subprojeto, a fim de analisar a estrutura física, ter contato com a equipe pedagógica, conhecer os professores supervisores e conhecer a situação atual da disciplina de matemática nestes espaços escolares.

 

 

 
AÇÃO 5: INSERÇÂO DAS ESCOLAS E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS TEMÁTICOS

 

Inserção dos licenciandos bolsistas do PIBID nas escolas específicas em que atuarão, após o Reconhecimento do contexto escolar, acompanhados pelos professores supervisores, de modo a identificar especificidades e necessidades das escolas parceiras e elaborar projetos temáticos diante deste diagnóstico.

 

 

 

AÇÃO 6: ATUAÇÃO EM SALA DE AULA

 

Inserção dos licenciandos bolsistas nas turmas regulares de Matemática do Ensino Fundamental e Médio, de modo que, além de observar, eles possam, sob supervisão dos professores supervisores das escolas parceiras, mediar os processos de ensino e aprendizagem dos alunos das turmas.

 

 

 
AÇÃO 7: RECONHECIMENTO DA DINÂMICA/ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

 

Inserção dos licenciandos bolsistas nas atividades que envolvem a organização escolar, como: participação de reuniões pedagógicas, de planejamento e de conselhos de classe; participação em atividades extracurriculares, como gincanas culturais, festas juninas.

 

 

 
AÇÃO 8: PERCEPÇÃO DOS SUJEITOS

 

Levantamentos das percepções iniciais dos licenciandos bolsistas PIBID em relação à escola pública, à função do professor e dos alunos no ambiente escolar, ao ensino e à aprendizagem da Matemática nos diferentes níveis de escolaridade e ao saber matemático. 

 

 

 
AÇÃO 9: ESCOLA E PIBID MATEMÁ EM BUSCA DE AÇÕES PRÓ-ATIVAS

 

Estudo e desenvolvimento de propostas de ensino que articulem conteúdos de matemática e questões socioambientais, de ética e diversidade. Elaboração junto com as escolas parceiras de Feiras de Matemática envolvendo a comemoração do Dia da Matemática. Propor às escolas parceiras a instituição do Dia da Matemática como uma atividade oficial do calendário letivo das escolas.

 

 

 
AÇÃO 10: AÇÕES COMPLEMENTARES DE APRENDIZAGEM

 

Desenvolver projetos de reforço escolar de acordo com as necessidades da escola, auxiliando a promoção da aprendizagem matemática: atendimento de alunos das escolas parceiras em horários extraclasse para esclarecimentos de dúvidas; reforço escolar para alunos com dificuldades de aprendizagem e proposição de novos conceitos aos alunos com bom desempenho escolar e que demonstrarem interesse em aprimorar seus conhecimentos.

 

 

 
AÇÃO 11: APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE OLIMPÍADAS DE MATEMÁTICA

 

Ações de apoio e incentivo aos alunos com bom desempenho em matemática que queiram participar das Olimpíadas de Matemática, por meio de oficinas de resolução de problemas.

 

 

 
AÇÃO 12: ELABORAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS E OFICINAS

 

Elaboração, confecção e aplicação de materiais manipuláveis de modo a compor, para a escola, um Laboratório de Ensino de Matemática Móvel, e para aquelas escolas que já possuem um, explorar os materiais existentes realizando a proposição de seqüências de ensino.  Elaboração e execução  de oficinas envolvendo materiais didáticos, jogos e softwares livres estudados sobre conteúdos matemáticos pertinentes às turmas acompanhadas nas escolas parceiras.

 

 

 
AÇÃO 13: SEMINÁRIOS DE ESTUDOS TEÓRICOS 

 

Estudos e discussões na área de Educação e Educação Matemática  pelos envolvidos no subprojeto, de modo a aliar o referencial teórico que será objeto de estudo (teorias de aprendizagem, inclusão digital, tendências atuais da educação matemática, dentre outras) às experiências na educação básica tanto dos coordenadores, quanto dos professores supervisores e licenciandos.

 

 

 
AÇÃO 14: SEMINÁRIOS PEDAGÓGICOS

 

Estudar os documentos que norteiam o trabalho docente em nível nacional e estadual (DCEs, PCNs, LDB), bem como os documentos oficias da escola. Discutir questões envolvendo indisciplina, bulling, respeito, dentre outras temáticas transversais levantadas como necessárias pelos acadêmicos bolsistas relacionadas ao ensino da matemática.

 

 
 
AÇÃO 15: SEMINARIOS CULTURAIS

 

Tem a finalidade de ampliar o universo cultural de modo a proporcionar uma formação completa do indivíduo, em suas múltiplas dimensões, possibilitando por exemplo, viagens culturais; visitas a museus; assistir e discustir filmes que envolvem o cenário educacional; assistir peças teatrais, leitura de livros;  dentre outras iniciativas que poderão ser discutidas e implementadas juntamente com os professores em formação e professores supervisores.

 

 
 
AÇÃO 16: SEMINÁRIOS SOBRE ENSINO DE MATEMÁTICA E TECNOLOGIAS

 

Estudo de softwares livres no que diz respeito  ao seu funcionamento, limitações e contribuições para o ensino da matemática. Produção de vídeos e/ou vídeo-aulas que contemplem os mais diversos conteúdos matemáticos, de modo que possam ser utilizados em sala de aula ou em ambientes virtuais de aprendizagem.

 

 

 
AÇÃO 17: PESQUISA PEDAGÓGICA E AÇÕES INVESTIGATIVAS

 

Ampliar e conhecer a expressão escolar dos objetos matemáticos por meio de pesquisas envolvendo a aprendizagem destes objetos e práticas inovadoras no ensino da matemática, desenvolvidas pelos formadores da Universidade. Coletar, analisar e sistematizar dados oriundos da implantação do subprojeto PIBID nas escolas parceiras (por meio de fotos, registros escritos, diários de campo, entrevistas, dentre outros). Estas pesquisas serão orientadas por professores formadores identificados pela ação 1.

 

 

 
AÇÃO 18: APERFEIÇOAMENTO DO DOMÍNIO DA LÍNGUA PORTUGUESA 

 

Com o intuito de aprimorar a capacidade de comunicação dos professores em formação, o subprojeto desenvolverá atividades relacionadas: à leitura, tanto de textos técnicos quanto de textos de outros  gêneros; à escrita acadêmica, por meio da elaboração de “diários de bordo” (descrição resumida das atividades desenvolvidas) dos seminários,  dos relatórios parciais e finais e de artigos científicos. No que se refere à modalidade oral, o subprojeto oportunizará situações formais de apresentação de trabalhos no desenvolvimento dos Seminários formativos  e eventos, bem como a realização de cursos e oficinas na rede estadual de ensino, voltados para docentes e discentes da educação básica.

 

 

 
AÇÃO 19: WEB COMUNICAÇÃO

 

Manutenção do site do PIBID Matemática – Pato Branco http://www.pb.utfpr.edu.br/pibidmatematica/. O site apresenta informações relativas ao subprojeto aprovado pela Capes, à história do grupo, às atividades desenvolvidas pelo grupo tanto nas escolas parceiras quanto na Universidade. Apresenta também os trabalhos desenvolvidos e apresentados em eventos e os relatórios das pesquisas pedagógicas.

 

 

 
AÇÃO 20: ENCONTROS PERIÓDICOS

 

Realização de encontros periódicos com os bolsistas licenciandos e com os professores supervisores a fim de promover a integração entre seus componentes, possibilitar a socialização das experiências realizadas e planejar as atividades que serão desenvolvidas nas escolas parceiras.

 

 

CONTEXTO EDUCACIONAL
 

O contexto educacional onde o subprojeto será desenvolvido abrange  duas escolas já parceiras no subprojeto anterior e que forneceram excelentes condições de formação aos bolsistas e duas escolas que não tiveram participação no PIBID – Matemática – Pato Branco. Estas duas escolas já parceiras, Colégio Estadual Agostinho Pereira (IDEB 2011 – 4,9) e Colégio Estadual de Pato Branco (IDEB 2011 5,4), de acordo com a classificação do IDEB devem manter e crescer seus índices de desenvolvimento, consideramos desta forma, que a presença dos bolsistas pode contribuir para este fim. Já em relação à inserção de novas escolas, uma delas, a Escola Municipal Jardim Primavera atingiu a excelência na classificação do IDEB 2011 com índice 7,3, a inserção dos bolsistas neste contexto prevê a observação dos fatores positivos no sentido de aprendizagem e disseminação dos bons resultados. Em outro extremo, o Colégio Estadual La Salle atingiu o índice 4,5, sendo classificada pelo IDEB como em estado de Alerta, e nesse sentido também pretendemos contribuir com as demais experiências na elevação da qualidade de ensino desta escola.

No subprojeto Edital 2009/CAPES/DEB iniciado no ano de 2010, .as escolas da região sudoeste do Paraná eram atendidas pelo PIBID, como os municípios de Francisco Beltrão e Coronel Vivida . No entanto observamos uma certa dificuldade no último ano, em manter os bolsistas atuando nestas escolas, no sentido de pagamento do transporte intermunicipal. Este fato dificulta sobremaneira o atendimento de escolas fora do municipio de Pato Branco. Deste modo, optamos para este subprojeto, atender escolas somente do município de Pato Branco, otimizando também, o trabalho do coordenador  de área no sentido da facilidade de acesso à supervisão mais intensiva nas escolas.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BLANCO, M. M. G. A formação inicial de professores de Matemática: fundamentos para a definição de um curriculum. In Fiorentini, D. (org.) Formação de professores de Matemática: explorando novos caminhos com outros olhares. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003, pp. 51-86.

LLINARES, S. La enseñanza de las matemáticas: Perspectivas, tareas y organización de la actividad. In SANTALÓ, L.; LLINARES, S.;SÁNCHES, V.; TAIBO, A. E GARCÍA-H OZ, A. (orgs). La enseñanza de las matemáticas en la educación intermedia. Madri, Rialp, 1994. 

 

 

 

Coordenador(a) de Área do Subprojeto:

 

JANECLER APARECIDA AMORIM COLOMBO

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